Resenha | A Culpa é das Estrelas - John Green

22 julho 2014
Galera, hoje trago pra vocês uma resenha de um livro de sucesso, o querido e aclamado "A Culpa é da Estrelas"!
Isso mesmo… =D

Este livro tão anunciado e falado por todos é uma criação do autor John Green, nascido nos Estados Unidos, tem graduação em Língua Inglesa voltado para estudos religiosos; trabalhou um período em um hospital infantil e isso acabou o inspirando a escrever este livro. Como a maioria deve saber esse é só um dos livros escritos por ele, tem também "Cidades de Papel", "Quem é você, Alasca?", "O Teorema Katherine"...

O livro foi a base para criação do filme, que estreou há pouco tempo atrás e que fez e ainda faz muito sucesso nas bilheterias do Brasil e do mundo. Afinal, todos querem conhecer  esse casal tão jovem com uma história de vida tão profunda e madura.

No enredo do livro vamos encontrar dois personagens principais muito perspicazes e com um humor ácido muito divertido, são Hazel e Augustos.


Hazel sofre de câncer nos pulmões em estágio terminal e participa de uma pesquisa experimental que consegue diminuir o tamanho do seu tumor, nesse meio todo, seus pais a obrigam a começar a participar de um grupo religioso de apoio a pessoas que estão em situações similares a dela e é 
justamente no meio dessas reuniões que Hazel conhece Augustus.
Augustus é um paciente em estado de remissão do câncer, chamado osteossarcoma, há cerca de mais de um ano sem lesões encontrada pelos médicos. Extremamente filosófico e cheio de metáforas, é alguém que sabe viver a vida aproveitando cada milissegundo dela.

Juntos embarcam em um romance, onde Hazel acabará mudando de menina para uma mulher, e conhecerá as alegrias e também as dores mais profundas do amor.

Queridos, eu li esse livro em cerca de 4 ou 5 horas e posso garantir que valeu muito a pena, chorei litrosssssss, foi o segundo livro que mais me fez chorar até hoje, a partir de um pouco mais da metade dele até o final só foram lágrimas e mais lágrimas e adivinhem? Fui lá no cinema feliz e contente assistir e justamente mais para o final eu queria me afundar em lágrimas e soluços, mas não podia porque eu ia fazer um escândalo de tanto chorar, kkk, mas beleza, quando sair em DVD eu assisto em casa e choro como se tivesse perdido algum ente querido. haha
Você está aí pensando:
“- Nossa, mas é pra chorar tanto assim???”
E minha resposta pra você é: Você vai morrer de tanto chorar! Porque parece que a morte dói em você, é tão bem escrito que você se sente vivendo com os personagens cada momento, seja ele de aflição ou de dor ou luto.

A minha sugestão como leitora é: leiam o livro antes de assistir ao filme, porque vai te ajudar a sacar mais os detalhe da história durante o filme. Sim, o filme foi muito fiel ao livro, mas filme é filme e livro é livro.

E pra quem ficou imaginando o motivo do título do filme, agora é hora que vou desvendar isso:
Originalmente, o livro chama: “The fault is in our stars”, algo que remete a uma peça Shakesperiana... aí você fala “Oi???” O que isso tem a ver, calmaaaaa que já vou explicar…

O autor deu uma nota sobre isso, lá vou eu:
- No texto escrito por Shakespeare, o nobre Romano fala para Bruto: “A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas/ Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores.” 
Ele está querendo dizer que o problema somos nós e que não há nada de errado com o destino. E isso realmente é válido para o caso, mas existe um outro lado, existem pessoas que sofrem desnecessariamente, não porque erraram ou porque tem índole ruim, mas sim porque dão azar e calharam de sofrer mais e isso é uma realidade injusta, pois no meio de tantas estrelas - em uma analogia com pessoas - algumas sofrem mais sem merecer, não podendo ter uma vida plena e significativa. 
E é justamente o que o Augustus fala em determinada parte do livre quando perguntam a ele o que ele teme e ele responde: O ESQUECIMENTO. 

O fato de ter o azar de ter a vida mais curta teoricamente o impede de ser alguém maior e ser memorável e assim cair no esquecimento do resto do mundo, e assim acabar consentindo com uma vida inferior… mas isso, na verdade não é o que ocorre, porque todos somos importantes perante quem nos ama e nós que determinamos quando, como e onde iremos fazer a nossa diferença, mesmo que por um breve período de tempo, mas que baste para ser inesquecível para alguém ou milhões de pessoas.

Algo que fiquei pensando e decidi procurar foi o porque deles terem que ir para Amsterdã, sim eu sei: para conhecer o autor de "Uma Aflição Imperial", tá, massssss tem uma outra explicação mais
interessante para isso. O autor diz que escolheu essa cidade porque ela é uma cidade inundada e Hazel é uma garota inundada - relação com seus pulmões cheios d’água.

O porque do Ok utilizado como termo carinhoso entre eles, bom, Hazel e Augustus são muito cuidadosos na maneira como se veem e em relação ao amor que sentem e também a responsabilidade desse sentimento por outras pessoas, pra eles antes o ok do que o sempre, pois o sempre deles é relativo, o fim pode ser amanhã para um deles, mas para sempre é infinito e é preciso ter coragem para utilizar infinitos.

Acho que é isso. 
Alguma sugestão, idéia diferente, provável teoria sobre o livro, deixe um comentário aqui embaixo.
Se você gostou não deixe de compartilhar na rede.

Até a próxima resenha!
Beijo.


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