E aí queridos? Tudo belezinha?
Mais uma Resenha pra vocês aqui no Borogodó Literário! Uhullll! Dessa vez com o primeiro livro da série “A Seleção” e que faz parte da categoria YA e é do gênero Fantasia com Distopia, escrito pela autora Kiera Cass.
Bom, como disse em um vídeo anterior, eu comprei essa série por indicação de uma amiga e sinceramente não sabia praticamente nada sobre a estória. rs. Só sabia que era tinha uma competição e que havia a monarquia no meio, com esse lance todo de príncipe e princesa. Mas como tem sido um livro super lido por muita gente aí e a autora vai estar na Bienal do Livro, decidi ler a coleção e saber o porque dos leitores estarem curtindo tanto esses livros. Essa é a resenha do primeiro livro (P.s.: ainda vou ler os próximos e postar as resenhas deles aqui pra vocês também).
Kiera Cass nasceu e foi criada na Carolina do Sul, uma criança orgulhosa de ter nascido na década de 80. Seu pai é porto-riquenho e sua mãe é caucasiana. Ela não tem nem sotaque latino-americano ou do sul. Sem pista do porquê. Sempre foi meio estranha. Não entendia nada de moda e nunca ficou por dentro das tendências, apesar de ter sido uma menina popular. Mas ela nunca se importou muito porque teve grandes amigos e ótimas lojas para frequentar. Na escola, foi uma dançarina experiente, uma obstinada fã de teatro e ficou em terceiro lugar na competição nacional de coro.
A partir de escrever "The Siren" soube que precisava escrever, acabou pegando o gosto e o hábito pela escrita e muitas ideias acabaram surgindo, incluindo A Seleção, dentre outras tantas que ela ainda está esperando a hora certa para escrever.
Sinopse
“Não queria ser da realeza. Não queria ser Um. Não queria nem tentar.
Nem todas as garotas querem se princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto.
Um dia America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá a sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma…”
2. Resenha
Em meio a uma sociedade dividida em castas de 1 até 8, ocorre uma competição entre moças selecionadas pela realeza, totalizando 35 garotas de idade entre 16 e 20 anos para casar com o Príncipe Maxon Schreave. Nessa sociedade estará presente America Singer uma garota que pertence a casta 5 e que vive com sua família em uma situação financeira complicada, bem longe dos luxos da monarquia mas melhor do que a pobreza e fome da casta 8.
America se inscreve de maneira forçada por sua Mãe e Namorado do momento - Aspen - nessa seleção e depois de um pré-seleção acaba sendo uma das 35 garotas que irão ter direito a frequentar o palácio até serem eliminadas. Sua vida muda drasticamente, pois antes de ir para essa outra realidade, seu namorado termina com ela, tornando de certa forma mais fácil seu caminho em direção a um romance com Maxon.
Maxon, por quem, inicialmente, America nutre imensos receios, acaba mostrando ter um outro lado comparado ao que aparecia nas câmeras com todo aquele ar de realeza. E por uma série de razões, os dois formam um vínculo de amizade durante a competição que acaba crescendo para algo muito maior do que a amizade, mas ainda não tem um nome muito definido.
Mas quando ela já está meio que caminhando para algo mais sério com Maxon, surge Aspen novamente e aí a querida America se coloca em uma situação complicada, onde ela irá escolher a si mesma.
“Não. Não estou escolhendo Maxon ou você. Estou escolhendo a mim mesma.” (pág. 356)
Mas pra saber em detalhes a história só lendo o livro mesmo, então, não deixe de ler, principalmente se você for adolescente ou gostar de contos de amor melosos, com príncipes e princesas, romance e estória engraçadinha.
3. Personagens
Principais
America Singer
Maxon Schreave
Aspen Leger
Secundários
Sr. e Sra. Singer
Kota
Kenna
May
Gerad
Marlee
Vamos lá, minhas impressões sobre o livro. Gostei da história, mesmo sendo super romantizada, rs, apesar de ainda não ter lido o livro Jogos Vorazes só assiste ao filme (sim, falta vergonha na cara, preciso ler essa série também, rs), eu tive aquela sensação inicial que parecia uma situação meio parecida com as personagens principais, pois nos dois casos ambas são obrigadas a participar de uma competição que não querem, mas a situação as obriga a isso e, além disso, a sociedade é dividida também em números… Mas é claro que neste livro aqui não tem aquele sangue todo derramado e a aventura incessante dos Jogos Vorazes, mas lembrou um pouquinho, apesar desse aqui ser um romance dos grandes, cheio de fru-fru. kkkk
Eu particularmente gosto de livros de príncipe e princesa, me lembra um pouco a infância de quando lia os livros da Meg Cabot e outros, masssss, esse é um pouquinho mais maduro e muito bem escrito.
A leitura é super rápida, dá pra ler em poucas horas como eu fiz, porque são 357 páginas, mas as letras não são pequenas e a leitura é fácil e suave, quando você menos percebe já está no fim, e quanto ao fim, tenha em mãos o próximo livro da série antes de ler o primeiro. Porque o final desse fica em aberto e já dá aquela vontade de roer as unhas de curiosidade com o que acontece no “A Elite”. Eu como faço o perfil curiosa literária, já comprei o segundo pra não dar margem pra unhas roídas. kkk
Eu gostei da America nesse primeiro livro, ela fala o que sente e é sincera nisso. Além de ser esforçada e querer o bem de sua família e de todos que o cercam… Não sei se vou continuar gostando dela nos próximos livros, porque não gosto muito de personagens indecisas e estou com pressentimento que ela vai ficar cada vez mais indecisa entre Aspen e Maxon, massss daí são cenas dos próximos capítulos, rs e conto pra vocês depois.
Maxon, só posso dizer, que exemplo de príncipe! É a definição perfeita… rs. Parece que ele aguenta tudo com uma elegância sem fim e uma compostura digna de alguém da realeza. Gostei do sarcasmo dele e de seu jeitinho meio tímido que foi conquistando espaço durante todo o livro.
Quanto a Aspen eu gostei e desgostei dele. Sério! Eu acho que ele é meio que um complicante nessa estória. Eu gostei das demonstrações de carinho e de preocupação dele com relação a America. E eu acho que ele realmente ama ela, porque ceder que ela participe da competição foi um ato de amor, mas eu fiquei P* da vida quando ele largou ela sem mais explicações. Ainda estou com um pouco de rusguinha com ele, mas só por esse motivo.
Eu gostei da estória, sim… É aquele livro docinho, gostoso para ler em um sábado a tarde, naquela sessãozinha tranquila. Sem grandes preocupações… rs
Tem várias situações engraçadinhas entre Mari e Maxon no livro, mostrando que ele realmente gosta dela. Eu não se explicar, mas eu tive a sensação que o relacionamento da America com o Maxon parece ser mais fácil e leve, do que com o Aspen. Pode ser impressão, mas foi o que senti.
Não gostei do Maxon escolher a mala da Celeste para continuar na fase na seleção, indo para Elite, porque nossa essa mocinha é intragável, mas eu sei que ela é importante pra dar um emoção na história. rs
Não gostei da America não ser sincera com o Maxon mais no final do livro, pois foi algo que eu admirei nela no começo, só que está no script, haha.
Não tem muita coisa das quais não gostei, eu achei no geral o livro bem escrito, mas talvez você aí que curta livros mais maduros e adultos não curta tanto a estória… porque é bem menininha. Eu ri e aprovei! rs
Bom, acho que é isso e em breve trarei pra vocês as resenhas dos outros livros dessa série tão comentada.
Beijinhusss.
